Sou filho de jornalistas e o primeiro médico na família.

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Apaixonado pela vida, antes de me tornar médico, eu era piloto de avião. Sim, piloto desde 2006!

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A curiosidade pela ciência me levou à medicina. Queria compreender a vida e toda sua maravilhosa complexidade!

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Em minha família, não havia médicos. Eu não sonhei em me tornar médico a vida toda como muitos colegas médicos. No meu caso, a paixão pela ciência foi o impulso que me fez escolher esta carreira, o fascínio pelo conhecimento!

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Isso me transformou em médico, pesquisador e professor.

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Muitos se surpreendem ao descobrir minha transição da aviação para a medicina. É comum eu escutar: "Nossa, Dr., mas o que tem a ver uma coisa com a outra?"

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Minha essência de piloto de avião me torna um médico rigoroso com a segurança dos pacientes. Essa é uma característica comum entre pilotos de avião e médicos. E isso é fantástico!

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Antes de cada decolagem, verificar o motor, a manutenção, o diário de bordo, os instrumentos, os comandos, a meteorologia, os planos de contingência em caso de emergência, enfim, o preparo de uma aeronave para decolagem é muito semelhante ao preparo de um paciente para um tratamento médico!

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O cuidado com a segurança em cada etapa, antes de se decidir por um tratamento, deve passar por etapas de verificação semelhantes. Essa mentalidade da aviação, que a medicina emprega hoje no dia a dia, torna as duas atividades (pilotar um avião e cuidar de um paciente) muito semelhantes e igualmente recompensadoras.

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Preparo uma decisão médica da mesma forma que preparo um avião para decolar. Gosto de estudar cada caso com antecedência, buscando as mais recentes inovações científicas e preparando meus pacientes e suas famílias para o tratamento e todos os resultados possíveis, inclusive as eventuais turbulências que podem surgir no caminho.

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Me orgulho muito dessa minha origem tão cheia de significados e sou apaixonado pela minha profissão e trajetória!

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Pedro Paulo Perroni.